segunda-feira, 25 de abril de 2016

Entenda mais sobre os sintomas da tontura

Consultamos um especialista para esclarecer sobre os sintomas da tontura. Confira!

 A tontura é um sintoma caracterizado pela sensação rotatória do corpo em relação ao ambiente ou vice-versa. Pode durar segundos, ou persistir por dias. É classificada como uma sensação de desfalecimento ou atordoamento. “Levantar ou sentar rapidamente conduz a essa sensação, e pode levar até ao desmaio. A posição inicial possibilita que o sangue se acumule nas pernas e, ao mudar a postura, ocorre uma queda da pressão arterial”, explica André Felício, neurologista membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN). Ele conta que o problema é comum, mas deve ser avaliado por um médico. Se persiste, pode ser um sinal neurológico. Outra situação comum é a vertigem decorrente da ação de virar a cabeça para um lado, mas aqui o problema está no ouvido.

Dicas de atividades para fazer na praia

Se você está aproveitando os dias de folga para curtir o mar, aposte já nas dicas de atividades para fazer na praia

 

  • Criança
Gol a gol, vôlei com bolão e pique bandeira.
  • Jovem
Vôlei, futebol de areia, stand up paddle.
  • Adulto
Caminhada e stand up paddle.
  • Idoso
Caminhada.

Papanicolau: descubra a importância de fazer o exame

Para manter os cuidados com a saúde feminina em dia, descubra já a importância de fazer o exame de Papanicolau

 

O exame de Papanicolau consegue detectar as células precursoras do câncer de colo de útero. Contudo, uma pesquisa da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), conseguiu detectar também câncer de ovário e câncer de endométrico com 41% e 100% de eficiência, respectivamente. Os pesquisadores mapearam primeiro os genes que indicam a presença de tumores e depois submeteram os materiais coletados no exame a essa comparação genética. A hipótese era que as células do ovário e do endométrio podem migrar para a região da coleta, o que revelou ser verdadeiro. A nova técnica recebeu o nome de PapaGene.


alimentos poderosos para fortalecer a imunidade e evitar a Gripe H1N1

Invista em um cardápio equilibrado com  alimentos poderosos para fortalecer a imunidade e evitar a Gripe H1N1

 Alho e cebola
Aposte no consumo dos alimentos crus para se proteger e fortalecer a imunidade.
*Descubra como o alho também pode ajudar contra o câncer

Quando preparamos algum alimento e fritamos alho para temperá-lo, o cheiro que sobe no ar agrada muita gente. Além de dar sabor e exalar um aroma gostoso, é um aliado e tanto para a saúde, e a responsável por muitos de seus benefícios (e pelo cheiro de comida caseira) é a alicina. Esse fitoquímico presente no alho tem ação anti-inflamatória e hipotensora, e também ajuda no controle do colesterol. Possui ainda função antibiótica, auxiliando no combate a infecções causadas por micro-organismos; é um potente antifúngico, prevenindo ou inibindo a proliferação de fungos. Some-se a ação antiviral, que auxilia no combate de infecções causadas por vírus. Ou seja, é muito mais do que um aroma a mais no alimento de cada dia.

De acordo com Gabriela Forte (SP), nutricionistaclínica, “a maior ação da alicina está em sua potente atividade antioxidante, inibindo os radicais livres, amenizando o envelhecimento celular e diminuindo o risco de alguns tipos de câncer”. O efeito protetor do alho aparece em um relatório do Instituto Americano de Pesquisa para o Câncer (AICR), que afirma que a maior exposição ao alimento diminui o risco de tumores, por isso os especialistas sugerem mantê-lo na dieta e até aumentar o consumo em alguns casos. Preferencialmente, o alho deve ser ingerido cru, já que a alicina é degradada como aumento da temperatura. “Por exemplo, no molho tipo pesto, patê de alho ou picadinho sobre a salada”, exemplifica a nutricionista e pesquisadora em saúde pública da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), Daniela de Assumpção.
Consumo diário
Nosso corpo tem capacidade de absorção seletiva, por isso a vantagem de usar o nutriente no dia a dia, já que ninguém vai conseguir comer uma vez por semana um quilo de alho. “Quando for amassado vai liberar alicina na boca, e se conseguirmos engolir um dente inteiro, não dá mau hálito. De forma rotineira, dá para levar”, afirma o nutrólogo Celso Cukier, do Hospital Samaritano (SP).
Não existe um consenso sobre a recomendação diária de alho para consumo, mas o Ministério da Saúde do Canadá assim como a Comissão da Agência Federal Alemã de Saúde sugerem que a ingestão de 4 g de alho cru (1 dente pequeno de alho) ou 8 mg de óleo essencial (duas ou três cápsulas) seja suficiente para a prevenção de fatores de risco cardiovascular. Já a American Dietetic Association indica o consumo de 600 a 900 mg de alho por dia, o que equivale a um dente de alho cru. Deve-se aguardar de cinco a dez minutos antes de ingerir após ser amassado, porque é nesse período que ocorre um aumento na disponibilidade da alicina.
Varie na ingestão 
De acordo com o nutrólogo do Hospital Samaritano não há estudos que mostrem o efeito tóxico em altas doses, e já que o alho só faz bem, inclua-o diariamente em sua dieta, seja no arroz e feijão de todo dia, seja no tempero de carnes, frangos, vegetais cozidos e também na salada; além de fazer bem à saúde, a comida ficará com um sabor agradável. Por outro lado, o médico Cukier afirma que é preciso estar atento ao efeitos farmacológicos do nutriente. Isso porque, à primeira vista, pode parecer que a alicina é um fitoterápico milagroso. “É bom comer o alho? Sem dúvida. Mas temos que diferenciar a profilaxia, que é a inserção da substância no dia a dia, dos efeitos da alicina no corpo. Dentro de uma dieta saudável, o alho colabora para termos uma dieta melhor”, explica o especialista.


O fator boa alimentação
O nutrólogo acrescenta que ainda não há evidências científicas que comprovem que grandes doses de alicina possam ser capazes de controlar os radicais livres, mas alguns experimentos mostraram que a substância produz um efeito anti-inflamatório contra algumas doenças. Cukier faz ainda uma ressalva: no caso de um hipertenso, por exemplo, não é indicado para substituir o medicamento por altas doses do alimento. “Ele é um tratamento auxiliar.” A nutricionista Gabriela Forte afirma que já é reconhecida a ação do alho no combate ao câncer, principalmente relacionada à presença da alicina.“Esse benefício parece ter relação com vários mecanismos incluindo a proteção hepática contra substâncias carcinogênicas, o aumento do reparo do DNA e a redução da proliferação celular”, explica a nutricionista Gabriela Forte.
Já o médico Cukier, do Hospital Samaritano,diz que não só o alho, mas a boaalimentação de forma geral auxilia na prevençãodo câncer. “Vários vegetais in naturaauxiliam. Cada vez mais se estimulaesse tipo de orientação, a população acabacomendo melhor e o nível de câncer temimpacto positivo. Não é o alho sozinho, o tomate sozinho, as folhas verdes sozinhas, é o conjunto de vegetais”, conclui.
De acordo com um relatório do AICR, o alho provavelmente diminua as chances de alguém desenvolver câncer colorretal, por isso, o órgão sugere incluir o alimento como parte de uma dieta balanceada e predominantemente baseada em vegetais. Ainda segundo o instituto, os componentes do alho, entre eles a alicina, têm a capacidadede retardar ou impedir o crescimento de tumores na próstata, na bexiga e no tecido do estômago. Uma recente pesquisa feita pela Escola de Farmácia da Universidade Sungkyunkwan, na Coreia do Sul, mostrou que a alicina induza apoptose (autodestruição celular) em várias células cancerígenas e inibe o crescimento de tumores. Assim, a alicina também poderia ser útil para evitar a progressão do câncer de mama, inclusive.

Confira “pegadinhas” de produtos light e diet

Quando decide que vai emagrecer, a primeira atitude é ir direto ao mercado comprar alimentos diet e light? Pois saiba que pode acabar caindo em “pegadinhas” que resultam em mais sódio e gorduras, que podem levam a problemas como hipertensão e aumento de peso. Os principais enganos estão relacionados ao chocolate diet, que tem mais gordura que o tradicional, e ao refrigerante diet ou light, com mais sódio.

Em primeiro lugar, deve-se saber qual é a diferença entre diet e light. Diet significa que há exclusão de pelo menos um dos ingredientes presentes na composição do produto convencional - como açúcar, gordura, carboidrato, sódio, glúten – para atender pessoas com alguma restrição alimentar, como diabéticos. Já o light é aquele que apresenta redução de pelo menos 25% do valor calórico total ou de algum nutriente, segundo a nutricionista Katia Tonello Semmelmann, da Salutem – Nutrição e Bem Estar.
“Não adianta levar um produto diet para casa, se a quantidade de sódio é tão elevada que pode gerar, futuramente, um problema cardíaco, como é o caso da maioria dos refrigerantes”, falou Katia. A nutricionista Talitta Maciel, do Espaço Reeducação Alimentar, acrescentou que o excesso de sódio também pode levar à retenção de líquidos e aumentar as indesejáveis celulites.
“As gorduras podem causar complicações para as veias e artérias, podendo a pessoa ter elevados níveis de colesterol e triglicérides e, consequentemente, aumento da pressão arterial. O fígado, órgão onde são metabolizadas, pode ficar ‘gorduroso’ devido à sobrecarga, ou seja, passa a ter dificuldade para metabolizar os outros nutrientes”, comentou a nutricionista Marina Capella, da Clínica Dicorp. Lembrando que o consumo maior de gorduras também pode significar aumento de peso.
Segundo Katia, a explicação é que a indústria, ao retirar ou reduzir a quantidade de algum ingrediente, pode adicionar substâncias que nem sempre são interessantes ao organismo, induzindo o consumo de produtos que podem possuir aditivos tóxicos e cancerígenos, com muito adoçante, ou até mesmo com excesso de gorduras. “Geralmente, a gordura utilizada é a saturada, que aumenta a inflamação do organismo, levando a diversas consequências, como alteração no perfil lipídico e bloqueando o emagrecimento”, alertou a nutricionista Alessandra Almeida, da Clinica Andrea Santa Rosa.

Faço dieta e não emagreço: veja hábitos que prejudicam a perda de peso

Começar uma dieta sem procurar um especialista

“Cada organismo possui necessidades específicas e individuais, e por isso o acompanhamento de um nutricionista é essencial”, afirma Cury. De acordo com Masci, o antigo modelo mecanicista era simples: ‘Se diminuir a ingestão de calorias e aumentar o gasto delas, eu vou emagrecer’. “Tal modelo serve apenas para a minoria. A maioria não consegue emagrecer comendo pouco porque o metabolismo está alterado. Por isso é necessária a abordagem individual”, detalha o especialista.

vc repórter: “fui o único que casou e emagreceu”, diz piloto ao perder 15 kg

Reza a lenda de que a vida de casado muitas vezes chega acompanhada de uma briga constante com a balança. Afinal, não é raro constatar que os recém-casados ganharam uns quilinhos a mais meses depois das bodas.

Fernando trocou a rotina sedentária por corridas e alimentação saudável após se casar, e perdeu 15 kgFernando trocou a rotina sedentária por corridas e alimentação saudável após se casar, e perdeu 15 kg
Um estudo recente reforça a tese: de acordo com pesquisadores da Southern Methodist University, de Dallas, nos Estados Unidos, quanto mais satisfeitas as pessoas estão com a vida conjugal, maiores chances elas têm de engordar.
Contrariando o estudo, no entanto, o piloto da Força Aérea Brasileira, Fernando de Oliveira Santos Vaz Ferreira, 29 anos, mudou para melhor a sua rotina e conseguiu eliminar 15 quilos influenciado pela mulher, Natália Santa Rosa. “Meus amigos brincam que fui o único que casou e emagreceu”, conta.
Com a vida de solteiro, Fernando, que mora em Florianópolis, Santa Catarina, tinha se acostumado com um dia-a-dia estressante e nada saudável. “Eu trabalhava o dia inteiro, chegava em casa e tomava cerveja, e a única coisa que sabia fazer na cozinha era batata frita”, relembra ele, que tem 1,72 metros de altura e chegou a pesar 87 quilos. No cardápio, também entravam muitas pizzas, macarrão instantâneo e hambúrgueres.
“Quando conheci minha esposa, em 2008, meus hábitos começaram a mudar. Em poucos meses fomos morar juntos, e ela me estimulou a comer verduras e frutas. Comecei a gostar do resultado e entrei na academia”, diz ele, que incorporou a corrida três vezes na semana e conseguiu reduzir de 25% para 10% o índice de gordura no corpo.
“O mais difícil foi romper a inércia. Você tem que se disciplinar e trabalhar para manter o que conquistou. Agora já entrei no ritmo e até me cobro um pouco”, diz ele, satisfeito com a vida de casado e com a imagem que vê quando se olha no espelho. 

 IMC - Índice de Massa Corporal

IMC - Índice de Massa Corporal

Veja sua altura e calcule o seu Índice de Massa Corporal. O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma das formas mais utilizadas para determinar se os níveis de gordura e o peso da pessoa estão dentro do recomendado pela Organização Mundial de Saúde.

Especialistas descartam pandemia de zika na Europa, mas não casos isolados

Especialistas reunidos em um congresso internacional e multidisciplinar organizado pelo Instituto Pasteur de Paris descartaram que exista risco de uma pandemia do zika na Europa nos próximos meses, mas disseram que é muito possível que apareçam casos isolados autônomos.
"O risco de uma pandemia no sul da Europa em 2016 parece frágil. No entanto podem aparecer casos isolados", declarou em entrevista coletiva durante a abertura do congresso Jean-François Delfraissy, diretor da Agência Francesa de Investigação sobre a AIDS e as hepatite víricas (ANRS).
O diretor do Instituto de Investigação para o Desenvolvimento (IRD) no sul da França, Frédéric Simard, precisou que uma possível transmissão do vírus por via sexual na Europa teria "pouca importância em nível de saúde pública".
No entanto, a assistente do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Marie-Paule Kieny, ressaltou que com a chegada das temperaturas quentes à Europa, "a possibilidade de uma transmissão local combinada com possíveis transmissões por via sexual poderia se traduzir em um aumento significativo do número de pessoas infectadas por a zika".
O zika é transmitido aos humanos através do mosquitos fêmea do tipo Aedes, o mesmo que transporta doenças como a dengue, a febre chicungunha e a febre amarela.
Na Europa, especialmente, no sul da França, na Espanha e Itália, está presente entre maio e novembro o Aedes albopictus, comumente conhecido como "mosquito tigre" pelas listras brancas que apresenta nas extremidades.
No entanto, os cientistas descartam a possibilidade de que este inseto transforme o vírus em uma pandemia na Europa porque nem as "condições meteorológicas e nem socioeconômicas são as mesmas" que as da América Latina, onde o zika se estendeu pelo Brasil, Venezuela, Paraguai, Colômbia, El Salvador, Guatemala, México e Panamá, entre outros.
Segundo a representante da OMS, a epidemia de zika está em regressão no Brasil, mas ainda não foi possível erradicar de um país onde foram detectados entre 440 mil e 1,5 milhão de casos desde sua aparição em maio de 2015. No conjunto da América acredita-se que pode haver cerca de 4 milhões de casos.
O zika, identificado pela primeira vez em Uganda em 1947, se encontrou pela primeira vez nos seres humanos em 1970 em países africanos como a própria Uganda, Tanzânia, Egito e Senegal, e depois em alguns países da Ásia como a Índia, Malásia, Filipinas e Vietnã.
A maioria das pessoas infectadas, entre 70% e 80%, não desenvolvem nenhum sintoma e no resto da população se manifesta através de sintomas similares aos de uma gripe, como fadiga, febre, dor de cabeça e dores musculares e nas articulações.
No entanto,a população com maior risco são as mulheres grávidas, especialmente nos primeiros seis meses de gestação, pois a zika pode causar complicações no feto, como a microcefalia.
Faltando uma vacina, que os cientistas esperam começar a ensaiar clinicamente no final de 2016, a única forma de combatê-lo é proteger-se das picadas dos mosquitos.
Em paralelo, se tenta reduzir as populações dos insetos portadores com fumigações.
Esses e outros aspectos das pesquisas sobre um vírus do qual não se tem muita informação, como a preservação da zika no corpo humano e o risco de transmissão por via sexual, serão analisados por mais de 600 especialistas entre hoje e amanhã no Instituto Pasteur de Paris.

Descubra para que serve e como funciona a bomba de insulina

O controle da glicemia é fundamental para diabéticos e pode ser feito através da alimentação balanceada, prática de exercícios físicos, injeções diárias ou ainda com a bomba de insulina, uma alternativa que proporciona mais liberdade para os pacientes.
O tratamento mais adequado é indicado de acordo com as necessidades de cada caso. Ou seja, é importante sempre seguir as orientações do médico e dos produtos utilizados, pois o uso indevido pode causar transtornos e acabar atrapalhando o tratamento. 


Como funciona a bomba de insulina

A bomba de insulina é um aparelho com comando eletrônico que envia pequenas doses de insulina para a corrente sanguínea de forma continua, durante 24 horas por dia. A quantidade é precisa, definida para manter o controle glicêmico entre as refeições e ao longo da noite, conforme as necessidades do paciente.
A programação do aparelho é previamente definida pelo médico, que regula as dosagens adequadas para cada momento do dia e também de acordo com a dieta seguida. A bomba de insulina é usada externamente ao corpo e não é necessário nenhum procedimento cirúrgico.
Os modelos do aparelho costumam utilizar um reservatório de insulina que possui um tubo plástico fino, com uma cânula flexível. Ela é colocada no subcutâneo através de uma agulha guia, que é retirada após a aplicação. 
A cânula pode ser aplicada no abdômen, região lombar, nádega, coxas e braços, fixada por meio de um adesivo. A bomba de insulina pode ser usada dentro do bolso ou ainda adaptada externamente. Pode ser facilmente desconectada para tomar banho ou outras atividades, mantendo a conexão no subcutâneo.

 bomba de insulina


Cuidados para utilizar a bomba de insulina

 

A terapia é uma forma fisiológica, ajustável e personalizada de controlar a glicose no sangue de pessoas com diabetes. Ela possibilita mais liberdade para comer, dormir e viajar sem a preocupação com os horários das injeções de insulina ou com alimentação especial.
Entretanto, a indicação deve ser feita sempre pelo médico especialista, que avalia se essa é a melhor opção de tratamento. Existem casos em que as pessoas conseguem controlar a glicemia apenas por meio da alimentação balanceada e prática de exercícios, por exemplo. Já outros exigem a manutenção com medicamentos.
Um dos principais cuidados ao usar a bomba de insulina é mudar a cada dois ou três dias o local onde a cânula é aplicada, evitando inflamação ou infecção no subcutâneo. Mesmo com essa terapia, é necessário verificar o nível de glicemia algumas vezes ao dia, mantendo um bom controle glicêmico e garantindo que a dosagem do aparelho está adequada.
E aí, o que achou da bomba de insulina? Já conhecia essa alternativa de tratamento? Deixe o seu comentário.

Vilã ou mocinha? Veja prós e contras da pílula do câncer


 pílula do câncer

De um lado, a esperança de tratamento para a doença que ocasiona cerca de 190 mil óbitos por ano no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Do outro, o temor das reações adversas que podem ser causadas por um medicamento ainda em fase de testes. Não é à toa que a pílula do câncer tem gerado polêmica.
Nem mesmo os especialistas chegam a um consenso. Naturalmente, a perspectiva de um remédio capaz regredir tumores é positiva. A dúvida fica por conta da aprovação da Lei 13.269 sem que a fosfoetanolamina tenha sua eficácia comprovada cientificamente.


Entenda a polêmica sobre a pílula do câncer

 

O burburinho relacionado à pílula começou no ano passado. Relatos de cura a partir do medicamento alimentaram a fé de pacientes oncológicos. Enquanto isso, a substância era sintetizada e distribuída na Universidade de São Paulo (USP) por determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo, mesmo sem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Foram os próprios pesquisadores da USP, porém, que recorreram à justiça para informar que a eficácia, a segurança e a qualidade do remédio à base de fosfoetanolamina eram incertas. Assim, a distribuição foi suspensa. Foi então que o Governo Federal decidiu financiar pesquisas para testar a chamada pílula do câncer.
Inclusive, foi disponibilizado um site para a população acompanhar os testes – ainda em andamento. De acordo com nota publicada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pelo Ministério da Saúde no portal, a aprovação da lei que autoriza o uso da fosfoetanolamina sintética vai ampliar os estudos sobre o medicamento.
Para a maioria da classe médica, a dúvida que fica é por que o uso da substância foi aprovado se as pesquisas estão em andamento. A Sociedade Brasileira de Cancerologia, por meio de nota oficial, se posicionou contrária à utilização do remédio no tratamento de pacientes oncológicos.
O médico Auro Del Giglio, chefe do Departamento de Oncologia Clínica do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), também se manifestou contrário à aprovação da fosfoetanolamina antes do término dos testes. Ele acredita que seriam necessários, no mínimo, quatro anos de pesquisas para se ter ideia dos efeitos da substância no organismo.
“Esta não é uma forma adequada para se liberar um medicamento. É preciso primeiramente saber se ele apresenta resultados positivos. A aprovação desta droga, sem respaldo científico, é perigosa”, afirmou Giglio.
Do outro lado, pacientes com câncer e suas famílias consideram a liberação uma conquista, já que a pílula é vista por muitos como uma possibilidade de revolucionar a medicina e melhorar a expectativa de vida de quem sofre com a doença.